[Drops 20] E se naquela foto faltasse você? Um conto sobre criação e preenchimento do futuro.
Juliana Schneider na mesa do Schumacher College: agora, um conto vivido. Foto disponível em: https://vidasemtransicao.wordpress.com/2011/09/10/cheguei. |
Semana passada li um texto que dizia que quando criamos, preenchemos o nosso destino neste planeta. Nossas necessidades de criação podem ser muitas: criar um blog (risos), um novo negócio, uma família, uma nova receita...
Juliana Schneider trabalhava na área de relações institucionais de uma grande empresa e sabia que a vida corporativa não preencheria as suas necessidades de criação. Tinha uma intuição - uma coisa que cada dia respeitava mais - que havia um movimento a ser feito. A cada conversa com amigos ou até desconhecidos, o próximo passo se revelava e esse movimento ficava mais claro até que entendeu que deveria ir para a Inglaterra, embora não soubesse o porquê.
Foi ao ler na revista Vida Simples uma reportagem de Giselle Paulino que esses passos até então intuitivos e sem uma lógica de repente ganharam um sentido. Ela se emocionou pelo texto e pelas fotos e sabia que precisava ir até aquele lugar. Depois de nove meses morando em Londres e se conhecendo a partir de diversos desafios, chega a hora de estudar no Schumacher College. Esse momento foi registrado no seu blog:
"As lágrimas caíram assim que meus olhos receberam a imagem daquela mesa, ao ar livre, onde no meu lugar estava a minha ausência. A foto na matéria e eu fora dela. Como um grande amor partido. Um conto não vivido".
Sua paixão pela sustentabilidade levou-a até o Schumacher para viver um ano como aluna do Mestrado em Ciências Holísticas, oito meses como voluntária e mais quatro meses como contratada da escola. Sua integração ao local fez dela a Coordenadora do Schumacher College aqui no Brasil e em pouco tempo se tornou Diretora Fundadora da Escola Schumacher Brasil (que está com inscrições abertas para a segunda edição do curso Certificado em Ciências Holísticas e Economia para a Transição).
Depois de conhecer a história da Juliana, ficam a perguntas: Qual é a minha necessidade de criação? E como estou preenchendo o meu futuro e o nosso futuro comum?
Desejo a você vários contos vividos.
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Estou me tornando uma pessoa mais leve e simples. Para o futuro comum? Eu deixo um legado para minha pequena família: a reflexão sobre como viver de forma mais harmônica com o ambiente que vivemos. Sou uma formiguinha consciente que cada dia, é mais um dia nessa imensa jornada que é a vida!
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